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Duas Amigas, Um Blog

Duas amigas de longa data e algumas das histórias que têm para contar. No fundo duas raparigas com uma grande capacidade para dizer parvoíces..

Duas Amigas, Um Blog

Duas amigas de longa data e algumas das histórias que têm para contar. No fundo duas raparigas com uma grande capacidade para dizer parvoíces..

2010 =)

Em 2010 não tive a estabilidade que tanto invejo! É um facto e não há como negar que continuo sem trabalho certo sempre a viver na corda bamba!

Mas será que 2010 foi um ano mau? Não!De facto olhando em retrospéctiva acho que foi o ano da minha vida e não me arrependo de nada...

Vivi, cresci, amei, odiei, sorri, chorei...

Bolas! Fui mesmo uma pessoa feliz este ano! Houve tantos momentos fantásticos...e o ano passou tão rápido que parece impossivél...

O trabalho, as jantaradas com os colegas, o Rock in Rio, o Avante e sobretudo o homem da minha vida...Oh Céus! Tanto para relembrar.

Aprendi muito profissionalmente, e também cresci enquanto pessoa. Sei agora que sou uma pessoa uma pouco melhor e estou muito feliz por isso.

Vou terminar o ano em beleza num jantar romântico com o meu Fofo apesar de há um ano atrás não o conhecer sem ser de vista e acreditar piamente que iria passar o resto da minha vida solteira....

Ah como a a vida dá voltas! Se no ano passado tivesse aparecido uma bruxinha e me tivesse contado tudo o que me iria acontecer eu teria rido na cara dela...

A vida é mesmo uma tremenda de uma surpresa!

Portanto o meu único desejo para 2011 é que seja um ano tão bom como 2010!

 

Nocas 

  

  

 

 

 

Longa a vida à segurança social

Ora bem, tenho andado um bocado fora de circulação por causa de uma coisinha deveras importante que é fazer a prova de recursos da segurança social. Como se sabe, essa prova serve para que as pessoas que recebem ajudas a possam continuar a ter, mediante o preenchimento online de um inqueritozinho.

 

 

Vi-me então perante a necessidade de o fazer e pensei que seria algo relativamente rápido, mas como em tudo, quem ajuda não facilita. Primeiro que tudo tem que se estar inscrito na segurança social directa, coisa quen até se faz bem. Depois tem que se ter uma senha. Fácil? Sim. Rápido? Não. A senha leva 8 dias a chegar, se uma pessoa tiver sorte, mas ok, percebe-se. E o prazo para preencher até nem é pequenino (milagre!), por isso aguenta-se bem a espera.

Depois vem a parte complicada. É que no inqueritozinho tem que se responder a coisas. Recomendo que saiba quem faz parte do agregado familiar, é uma noção vital.

E depois pedem lá coisas que uma pessoa não tem ali à mão, tipo os valores das contas bancárias, certificados de aforro, acções e cenas assim até ao dia 31 de Dezembro de 2009. E lá tem que ir uma pessoa pedir/descobrir isso. Mas atenção, uma pessoa só sabe estas coisas depois de algum tempo de investigação, nomeadamente a conversa com um funcionário da seg. social, porque embora os anexoszinhos tão queridos que são disponibilizados esclareçam logo as pessoas, uma pessoa demonstra aí todo o seu glorioso disturbio obsessivo-compulsivo e vá de ter a certeza, porque se sabe que com coisas sérias destas todo o cuidado é pouco.

Depois, há outro monte de perguntas que só se têm de preencher se ou porque, mas às vezes não é preciso. É só a pessoa ter total controlo das suas certezas financeiras e já está. E se recebe abono, se recebe subsidio lá vem mais um monte...

Então e se a pessoa recebe ajudas de outras entidades bolas aí então...mas aqui em casa ninguém recebe portanto não sei até que ponto se teria que pedir coisas, nem quero imaginar!

Claro que pequenas questões privadas uma pessoa nem imagina se seriam aplicadas, mas como saber? Recomendo uma ida a uma dependência da seg. social, porque se vão estar à espera de telefonar para o numerozinho tão bonitinho que nos é apresentado como disponivel das 8h-22h em dias uteis, então bem podem arranjar um telefone que marque sozinho porque nunca é possivel que atendam a nossa chamada. Mas não desesperem, porque são bem tratados, afinal a gravação despede-se com um alegre "para esclarecer dúvidas, contacte o número da seg. social, todos os dias uteis das 8h às 22h". Humor negro, diria eu.

 

Pronto vou calar-me, mas é que não seria tão mais fácil pedirem que a pessoa fosse a uma seg. social, falasse com um funcionário que, diga-se, está lá para ajudar e a ganhar dinheiro por fazer o seu trabalho, e aí as pessoas saberiam logo o que precisavam, em vez de andar para cá e para lá com duvidas e papéis, e é porque este não serve, este é só até ao dia "x", este tem que trazer, e seria tudo mais fáil, mesmo que a pessoa fizesse na mesma o preenchimento em casa.

Mas compreendo que seja duro para todos fazer o enorme sacrificio de atender pessoas e tratar de coisas de que a seg social se lembrou.

É a vida de quem precisa de ajuda.

Mas os meus pais agradecem, a sério.

 

Necas

lost

Passei a tarde na piscina, na companhia de pessoas que adoro e que toda a minha vida estiveram presentes. Foi giro, foi divertido mas quando entrei no carro para me vir embora senti um enorme peso no peito, um sentimento de tristeza ou talvez antes de vazio.

Cheguei a casa e resolvi caminhar um pouco, caminhar acalma-me, clarifica os meus pensamentos. Andei um pouco, sem rumo, sem pensar sequer para onde ia. Quando dei por mim estava num sítio familiar, um lugar que desde pequena me fascina, e onde o pôr do Sol é maravilhoso.

Lembrei-me de quando brincava por ali com os meus primos, há já muitos anos (talvez séculos...) num tempo em que tudo era fácil e mágico. Lembrei-me de quando era uma adolescente e ia ali sentar-me sozinha, ver o pôr do Sol e sonhar com o futuro.

No fundo sempre senti uma ligação muito forte com aquele local específico, talvez mais do que com qualquer outro, não sei explicar porquê, talvez por ali ter brincado tanto e ter sido tão feliz. É quase como se aquele sítio fosse meu, ou eu dele. Foi sempre o meu refúgio quando precisava de pensar, quando me sentia triste ou quando queria, simplesmente, estar sozinha.

Hoje por acaso, ou talvez não, cheguei a horas do pôr do Sol, sentei-me mais uma vez a olhar o horizonte e deixei  aquela paz familiar entrar em mim.

Apercebi-me que já nem sequer me lembrava de há quanto tempo não ia ali, talvez há já alguns anos....estranho...afinal gosto tanto de ali estar e é tão perto de casa. Olhei as minhas mãos e apercebi-me que por muito que me custe já não eram as mãos da menina feliz que corria naquele lugar, já não eram sequer as mãos da adolescente que se sentava naquela mesma terra e sonhava com o futuro.

As mãos para as quais olhava eram as mãos de uma mulher, uma mulher jovem mas ainda assim uma mulher feita. O futuro chegou e eu nem dei por ele. Agora sou demasiado adulta para acreditar em magia, demasiado sensata para acreditar que tudo é possível mas demasiado jovem para desistir de ser feliz para sempre. Sinto-me perdida! Será que já é demasiado tarde para realizar os sonhos que ainda me faltam? Será que é possível? Não sei, e é essa incerteza que me magoa.

 Ao sentimento de paz sucedeu uma angústia. A tristeza e a solidão voltaram a tomar conta de mim. Foi nessa altura que baixei a cabeça e chorei. Era assim que estava quando algo macio acariciou a minha mão. Era o meu gato. Não dei por ele me ter seguido e nem tão pouco é um gato meloso e dado a gestos muito carinhosos. Mas ali estava ele, com a cabeça encostada a mim como que para me reconfortar, como se tivesse percebido que eu estava triste e quisesse mostrar-me que não estava sozinha. E sim! Senti-me melhor, ás vezes o conforto vem de onde menos se espera...

 

Nocas

 

 

A pacata vida na aldeia

Hoje apetece-me vir falar de trivialidades da aldeia. Eu moro num sitio pequeno, logo as conversas são tipo rastilho quando há assunto controverso, ou seja, fora do que as pessoas acham que se deve viver.

Actualmente há 2 assuntos que preenchem as conversas de café e de cusquice entre vizinhas.

 

Primeiro é a miuda de 15 anos que foi trabalhar para um café um bocado longe daqui, sozinha, conhece pessoas que os pais não sabem de onde saíram, etc., resultado, não vem a casa há imenso tempo, a ultima vez levou uma sova do pai e aparentemente anda metida com um tipo que se droga.

O destino desta miuda está traçado, dizem. Já não tem emenda, acrescentam. A mãe dela (que eu conheço mais ou menos bem) está cada vez mais magra, não consegue fazer de conta que está tudo bem, só trabalha e trata da casa. Está de rastos, mas que fazer? A miuda não é maluca, sempre teve a cabeça bem assente, era uma rapariga respeitadora, ajudava a mãe, essas virtudes todas...mas pronto gostava de ir a festas e falar de rapazes. Como a maioria das raparigas da idade dela. E agora, como se salva uma pessoa que não quer ou que, na minha opinião, acha que não tem de ser salva? Será que a maturidade é distribuida por necessidades? Será que ela pode ser uma rapariga madura para umas coisas e para outras ignorante como tudo?? Confesso que me espanta, eu costumava falar com ela, era - não sei se continua a ser - um doce de miuda, fui visitá-la depois de uma operação ao apêndice...e custa-me ver os pais dela assim...desnorteados, a pensar onde erraram...como se tivessem cometido um crime e agora estivessem a pagar adiantado.

Como se pode ajudar pessoas assim? Como fazê-los ver que só magoam a familia?

 

O outro assunto é sobre um vizinho meu que anda a trair a mulher. Esperava-se que uma pessoa, ao tomar a decisão de trair o conjuge, o fizesse de forma discreta, mas não...ele escolheu (ou ela escolheu-o a ele, ou escolheram-se um ao outro...) uma mulher aqui da terra, viuva é certo, mas mesmo assim, quer dizer... Um homem exemplar, trabalhador, têm um filho pequeno, têm uma casa que ele próprio construiu...

Não se sabe porquê, dizem as más-linguas que a outra estava a jeito, que andavam muito próximos, etc...o que não faltam são teorias. O que é certo é que a mulher sabe, toda a gente que ela sabe e ela sabe que toda a gente olha para ela e sabe. Complicado? Nem tanto...é mais triste. Mais uma vez as pessoas não são o que parecem...as reais razões dele não se sabem, mas seja como for está a magoar muita gente no processo, não só a mulher. É ela, os pais dela, os pais dele, que não parecem perceber por que razão ele faz isto. Acho que o filho ainda não se apercebeu da coisa, também é pequenino, mas não é maluco, se não percebeu ainda, vai perceber um dia e depois?

 

Isto são coisas de terras pequenas, facilmente indentificadas por causa disso mesmo, claro que acontece o mesmo nas cidades, mas... por que tomam as pessoas decisões assim? É egoísmo? Comodismo? Adrenalina? Vontade de ser diferente, de inovar, arriscar, aventura?

Não sei, mas custa.me ver que quem paga é sempre quem não tem culpa.

 

Necas

Actualizar a Vidinha

Pois é...já não venho postar há uns dias....é que na 6a feira fiz anos e foi dia de limpeza, sim os pobres é assim, e no fim de semana tive visitas.

O giro das visitas é que a rotina quebra-se e podemos sempre fingir que as nossas existencias têm propósito, mas à parte disso até é um bocado chato, senão vejamos:

 

1) temos que ser simpáticos mesmo que não nos apeteça;

2) temos que estar disponíveis para lhes fazer favores, tipo ir buscar coisas e aturar conversas desnecessárias;

3) brincar com os putos que são queridos mas às vezes aborrecem;

4) dar-lhes a última fatia de bolo;

5) deixar de ver TV à vontade para os putos dormirem;

6) deixar de ver TV à vontade para lhes ir buscar mais coisas;

7) arrumar mais coisas no fim;

8) lavar mais louça e/ou arrumá-la no sitio - esta depende se é uma tarefa nossa ou não;

9) fingir que nos interessa que na nossa idade eles já estivessem casados e fossem orgulhosos papás de um ou dois rebentos;

10) fazer o que eles dizem só porque são convidados;

11) fazer sorrisos amarelos às piadas idiotas mas de um modo que pareçam sorrisos sinceros;

12) dar-lhes bolo para levarem....

 

E podia continuar este rol de maleitas, mas pronto, dá para se ter uma ideia...

 

Quanto à minha tese, sim, aprece que vou conseguir entregar a tempo e espero que corra tudo bem. O grande senão desta treta é o dinheirão que vou gastar a imprimir cópias e os 162 € só para que aquela coisa fique registada como entregue!!!!!!!!!!!!!!!! Bolas!!!!!!!!!!!!!!!!!

Isto pobre sofre e bem.....

 

Nocas, sua má, a gozar com a outra, lolol na verdade eu quero lá saber, mas aquela música eu gosto!

 

Necas

Pensar

Bom, ora aqui está uma coisa que poucas pessoas fazem. Não é porque não queiram ou não consigam, simplesmente não é uma prioridade da vida delas. Tudo bem, não há mal nisso.

Outras há, no entanto, que pensam e sentem com o que pensam.

 

Noquinhas, amiguinha do coração, colega de aveturas e desventuras, camarada de armas e de amarguras...por muitas dúvidas que tenhas...há coisas e pessoas certas na tua existência. Mesmo que agora pareça que não há sentido no que fazes ou no que queres, ao pensares e sentires as coisas tomam forma.

Amores e trabalhos vão e vêm, mas amigos a sério, daqueles a quem se pode telefonar a dizer parvoíces ou trocar material lúdico e comer doces enquanto se fala tanto de coisas inúteis como profundas...desses há poucos.

Gosto de pensar que sou uma dessas lol

 

E como há pouca gente que nos conheça disto do blog - esperamos nós, isto de fazer de Bond, Janes Bond é engraçado - quero dizer publicamente que és uma das minhas melhores amigas!!!! E gosto muito de ti!!!!!

Ok, ok, sei que não bate as lamechisses que te escrevo nos postais de Natal, mas pronto, o que conta é a intenção...

      

 

Necas