Aula zumba II
Agora que já estou mais familiarizada com as coreografias que fazemos na aula, agora que já percebi o ritmo do que andamos a fazer e embora continue a estar no meu canto nos momentos antes da aula começar, começam a haver coisas que me irritam, para variar gostava que estivesse tudo mais ao meu jeito.
Portanto, irritações:
- As (quatro) miudas que se metem lá atrás praticamente coladas umas às outras e às cadeiras no fundo da sala e que passam o tempo a rir e a conversar e que desconcentram os outros;
- As mulheres (os rapazes só vão muiiiiiiito esporadicamente) que lá aparecem e que, compreensivelmente, não sabendo fazer os movimentos, não se preocupam sequer em tentar fazê-los bem. Aposto que depois vão para casa com a sensação de dever cumprido;
- Algumas praticantes levam os seus pequenos rebentos, o filho da amiga e a filhota da vizinha, são para aí uns cinco ou seis putos, consoante o dia, que andam ali correr às voltas e a meterem-se entre as pessoas, que nos desconcentra e até lhes encalhamos;
- O espaço é pequeno, a sala não é originalmente para ginástica, mas embora uns dias apareçam mais pessoas que outras, há sempre quem não tenha o sentido de lugar e estão sempre a sair do seu espaço, sem se ralarem com quem está por perto e também precisa de se mexer;
- A quantidade de pessoas não praticantes que ali andam a ver, entram na sala, encostam-se às paredes ou sentam-se nas cadeiras e faz de conta que é um espectáculo.
Por isto, as coisas não vão assim tão pacificas quanto isso segundo a minha perspectiva. Por esta altura pensei que já algumas tivessem desistido e continuo a esperar por isso. Aquilo é coisa que com menos gente seria melhor conseguido. Percebo que, para a instrutora, quanto mais aparecerem, melhor é para ela, mas para quem quer fazer os movimentos como deve ser, ou pelo menos tentar, tanta gente só atrapalha...
Necas