Esta semana fica uma canção da nova sensação da música, os Mumford and Sons. Ganharam o Grammy de melhor album se não estou em erro.
Esta canção, que eu saiba, ainda não passa muito nas rádios porque é outra, a "I will wait" que saiu primeiro, mas nos canais de música esta é que passa mais e já a ouço há algum tempo e até gosto muito.
Eu trabalho perto de uma escola primária. São crianças pequenas, sim. Mas será mesmo necessário que os papás as vão buscar de popó e que estancionem de qualquer maneira, fazendo com que eu no inicio da rua tenha de estar á espera que uma pessoa venha lá quase do outro extremo porque o meu lado da via está ocupado com papás obcecados com o facto de os seus filhos não poderem andar a pé umas ruas?? Será mesmo necessário corromper o andar a pé para poderem chegar a casa mais depressa - ou não - e ao mesmo tempo atrasar as pessoas quem têm mesmo de andar de carro para chegarem aos seus empregos?
Todos os dias, costumo ir ali a uma mercearia comprar pão e coisas que estejam mesmo a fazer falta, por exemplo, comidinha para o meu gato :)
Enfim, e vejo lá várias pessoas regulares, cada uma com sua....versatilidade e singularidade.
Há uma senhora que nunca vai buscar nada às prateleiras, é sempre a dona da mercearia que lhe vai buscar tudo...e a senhora nem sempre é decidida, logo assim que a vejo até tenho medo...
Depois há uma que aparece lá e está sempre a falar de todas as suas vizinhas com uma voz que me irrita um bocado e com um tom de eu-não-sou-superior-mas-podia-muito-bem-ser, é complicado atingir este nivel, mas ela consegue-o e no fim remata sempre com um "mas eu não gosto de falar, não é comigo".... (ainda bem que ela não é minha vizinha)
Também há uma que não vejo muitas vezes mas ainda bem porque conhecendo-me, está sempre a bradar aos céus que sou uma doutora e pergunta-me semrpe "como está, senhora doutora?" embora eu lhe peça sempre que não faça isso porque posso ter uma licenciatura mas sinto-me um falhanço e aborrece-me que toda a gente olhe para mim, mas ela não percebe coitada.
Mas a mais engraçada e divertida personalidade da mercearia é a senhora que chega e rara é a vez que não diz alegremente "ai os c...ões do cão". Imaginam que belo palavrão não sai dali. Não sei porque diz aquilo, mas ela parece ser uma pessoa que gosta de fazer rir e anda semrpe bem disposta, pelo menos quando a vejo está, não sei que outras preciosidades poderá dizer quando eu não a vejo....
E convosco? Alguma singularidade no vosso meio? Alguma pérola individual por aí escondida?
Hoje fui aos correios para enviar umas coisas, entre elas uma encomenda para a Suiça.
Infelizmente o funcionário não encontrou daqueles papelinhos da alfândega necessários para envios para fora da UE, e disse que ia guardar aquela treta para levar com ele a outra estação dos correios onde havia.
"Treta"?
A minha encomenda, pela qual paguei uns eurinhos, é uma treta??
Que ele pense isso não o posso evitar, mas sinceramente, dizer aquilo an minha presença?
Acho que fiquei tão embasbacada e sem reacção que ele nem percebeu que fiquei incomodada...
No serão de Domingo dei comigo a ver episódios seguidos de um programa do qual não aprecio particularmente o formato: The Voice no Fox Life.
Normalmente não tenho muita paciência para programas de cantorias mas, no caso do The Voice, o factor Adam Levine muda tudo....É que aquilo não é só the voice, é também the face, the body, the tattoos and so on, and so on (longo suspiro).
Depois de uma semana super preenchida de trabalho, e azares de vária ordem, hoje é finalmente 6ª feira e faltam cerca de 4 horas para a tão desejada liberdade.
Vai ser bom chegar a casa, vestir o pijama, apanhar o cabelo e trocar a maquilhagem por uma máscara de argila verde. Depois é ir para a cama e decidir se quero vegetar a ver um qualquer programa sobre americanos gordos do TLC, ou sobre acontecimentos paranormais no Bio, ou sobre casas de leilões no Canal História (sim! eu tenho gostos televisivos estranhos). Se não estiver a dar nada de jeito posso sempre fazer um delicioso chá de caramelo e avançar mais um pouco na leitura de O Inverno do Mundo.