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Duas Amigas, Um Blog

Duas amigas de longa data e algumas das histórias que têm para contar. No fundo duas raparigas com uma grande capacidade para dizer parvoíces..

Duas Amigas, Um Blog

Duas amigas de longa data e algumas das histórias que têm para contar. No fundo duas raparigas com uma grande capacidade para dizer parvoíces..

Coisas que me irritam #9

Pessoas que têm trabalho que lhes garante dinheirinho certo ao fim do mês e que por isso acham por bem humilhar os desgraçados que foram postos na rua e que recebem subsídio de desemprego. Dizem eles que a culpa disto não andar para a frente é dessa gente que não quer trabalhar...Esquecem que essas pessoas se estão a receber subsídio é porque descontaram enquanto trabalharam e portanto é um direito que lhes assiste. Esquecem sobretudo que um dia podem ser eles a ficar sem emprego.

Não digo que não existam pessoas que "se encostam" ao subsídio de desemprego mas acredito que a maioria preferia ter um trabalho.

 

Nocas

Música da Semana

Esta semana fica uma canção dos Deolinda que tem uma letra espantosa.

Acho que fala um bocadinho de esperança, de vermos as coisas por um ponto de vista mais bonito, mesmo que seja sobre coisas feias....

Acho que, tendo em conta a situação em que estamos, ter esperança é mesmo uma das poucas coisas que ainda podemos fazer para ter uma existência mais apelativa daí que nada como deixar uma canção de esperança para terminar o ano...

 

Esperamos que todos tenham uma boa passagem de ano e entradas positivas!

 

Necas

 

Casa dos segredos e a geografia...

Primeiro era a Cátia que dizia que a África do Sul era na América e que ficava acima de Portugal. Depois era o João Jota que achava que Alcácer Quibir era algures em Portugal e que o Camões tinha perdido o olho com um tiro na guerra civil espanhola...

Enfim, as revistas criticaram, os comentadores fizeram piadas etc. e tal. Qual não é o meu espanto quando uma das revistas cor de rosa que gozou com a falta de cultura dos concorrentes publica, esta semana, que JJ é o concorrente ALENTEJANO de Proença. Li também um comentário na net de uma gaja que dizia que o J era uma múmia, um burro que não fazia nada mas que estava na Casa porque era uma espécie de sátira aos ALENTEJANOS.

À Sr.ª comentadora e ao Sr. Jornalista tenho uma coisa a dizer; Ide para o "pentre" aprender Geografia. Que eu saiba Proença é na Beira Baixa não é no Alentejo.

 Acho também muito bonito da parte da Sr.ª comentadora partir do princípio que se o gajo é burro e molengão é porque é alentejano. A cabra de gaja para além de não saber geografia ainda acha por bem ofender os alentejanos...

Fonix, estas coisas irritam-me! (Sim! Estou melindrada porque sou alentejana)

 

Nocas

 

Presentes de Natal.

Este ano recebi dinheiro dos meus pais que vou esturrar nos saldos de Inverno, recebi um prato para bolos e umas taças nem era Natal sem enxoval,recebi uns brincos fantásticos, um conjunto para o banho, chocolates e livros sendo que dois desses livros são os tão ansiados Maligna de Joanne Harris e Clarabóia de Saramago.

 Mas o presente que mais me tocou foi um simples postal feito à mão...Não pude deixar de sorrir ao ler o que estava escrito naquelas linhas. Linhas que, mais uma vez, me relembraram que minha maior riqueza não é a minha modesta colecção de sapatos e botas, não é a minha colecção de livros, não é o meu carro, a minha maior riqueza são as pessoas que me dão sentido à vida, as pessoas que estão presentes aconteça o que acontecer.

Obrigada Necas por fazeres parte da minha vida.

 

nocas

Música da Semana

Esta semana, como não podia deixar de ser, deixo canções de Natal.

São sempre as mesmas, acho que deixei ambas antes, mas como são as que mais gosto, são as que recomendo.

Cada uma com seu estilo e intenção, mas adoro as duas.

Bom Natal!

 

Necas

 

 

 

 

 

 

"Ora dá cá uma, e a seguir dá outra...."

As cada vez mais novas medidas de austeridade bem parecem o refrão daquela música, quando se pensa que aconteceu uma coisa má, lá vem outra e se calhar uma terceira, e até deve continuar por aí além...e até ao infinito como o Buzz Lightear.

Agora é menos dias de férias.

Já nem sei o que dizer, é muito mau mesmo.

Bem, mas pensemos positivo, quando voltarmos de novo à escravatura pode ser que o PPC já seja reformado e não haja emigração possivel para ele. Sim, há que pensar que vamos sofrer todos juntos.

 

Necas

A pergunta que se impõe!

Poderá o ciclismo ser considerado um desporto radical?

 

A resposta é sim! Se for feito numa estrada nacional, no meio do nevoeiro pegado, à hora que as pessoas vão para o trabalho, de preferência com roupas escuras e sem qualquer luz na bicicleta.

Aqueles pobres ciclistas tiveram sorte por eu já ter bebido o meu café matinal....

 

Nocas

 

Singularidades do Natal...

Na hora de almoço passei por uma loja de fotografia, olhei para a montra e constatei que em vez das habituais fotos de casamentos e baptizados havia fotos de um puto vestido de rena...

Aposto que o fim daquela foto é mandar fazer postais de boas festas, porta chaves e bolsas de telemóvel e distribuir pela família como presente de Natal.

O puto não deixava de estar fofinho mas daqui por uns anos é capaz de ser chato e embaraçoso levar a namorada lá a casa e a mãe ir a correr buscar a foto do filho vestido de rena para mostrar á futura nora....

 

nocas

 

crónicas de RAP

A griffe da fruta

A fruta, agora, traz etiquetas. Eu ainda sou do  tempo em que havia apenas dois cuidados a ter com a fruta: lavar ou descascar.  Desrotular é uma preocupação contemporânea.       

A crise europeia não conseguirá derrotar-nos enquanto formos capazes de não  perder de vista o essencial. Não permitamos, amigo leitor, que o aumento dos  impostos, o desemprego e o corte dos subsídios nos impeçam de observar os  grandes fenómenos sociais e culturais como este: a fruta, agora, traz etiquetas.  Eu ainda sou do tempo em que havia apenas dois cuidados a ter com a fruta: lavar  ou descascar. Desrotular é uma preocupação contemporânea. "Lavaste essa maçã,  Carlinhos?", perguntavam as mães do século XX. "Lavaste e desetiquetaste essa  maçã, Carlinhos?", perguntam as mães do século XXI. É mais uma preocupação  extra, que as mães de antigamente não tinham. Por outro lado, o fenómeno alargou  o mercado de trabalho, gerando as profissões de designer de etiquetas de fruta,  fabricante de etiquetas de fruta e etiquetador de fruta.

Um analista incompetente terminaria aqui o seu exame ao fenómeno das  etiquetas da fruta. Não é o nosso caso. Há que ir mais além e perceber todas as  implicações sociológicas da etiquetagem hortofrutícola. Em primeiro lugar, a  colocação de rótulos na fruta criou um facto social que estava por identificar  até agora: o snobismo da fruta. Criança que, no recreio da escola, merende uma  maçã desprovida de rótulo, passa a ser ostracizada pelos colegas que só consomem  fruta de marca. Mesmo no âmbito das frutas de marca, haverá uma hierarquia que  distingue as frutas de marcas mais prestigiadas, consumidas pelas crianças mais  populares, das frutas de marcas menos boas, consumidas pelas outras.

Em segundo lugar, a rotulagem das frutas atrai um grupo social incómodo: os  coleccionadores. Onde houver etiquetas, há coleccionismo. Se o leitor julga que  estou a inventar, tem bom remédio: uma fácil e rápida pesquisa na internet  revelar-lhe-á vários fóruns de coleccionadores de rótulos de fruta, com  indicações úteis acerca do melhor modo de recolher, catalogar e trocar  etiquetas, incluindo dicas práticas sobre o furto de etiquetas na zona dos  frescos dos supermercados. Há numismatas sem dinheiro para investir em moedas  que aplicam os seus conhecimentos em colecções de rótulos de fruta e  filatelistas falidos que trocam os selos pelas etiquetas em álbuns que podem ser  menos valiosos mas são tratados com o mesmo esmero choninhas.

Em 2011, o sistema financeiro está à beira do colapso e a realidade que  conhecemos pode mudar drasticamente. Mas há quem ponha etiquetas na fruta, e  quem recolha as etiquetas para as coleccionar. Só não se percebe se isso é um  indício de que temos salvação ou mais um sinal de que o mundo está mesmo para  acabar.

Ler mais: http://aeiou.visao.pt/ricardo-araujo-pereira=s23462#ixzz1gcWTr0eo

 

 

Após uma pesquisa no google constatei que o Ricardo não exagerou nesta crónica. De facto estas colecções existem e há mesmo forúns onde se debatem técnicas de furto de etiquetas de fruta no supermercado...

Obrigada RAP, graças a ti descobri o maravilhoso mundo dos blogs e fóruns de coleccionismo...

 

Nocas

 

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